quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Minhas Infâncias e Memórias

O tempo passou...

         Hoje continuamos a viver a vida com nossos sonhos, conquistas e ações do cotidiano.

              Mas, como voltar no tempo?

           Dizendo ao presente que precisamos dele, pois é neste contato com o hoje que construímos sonhos e demonstramos nossa capacidade  de lutar para conquistá-los.

Os estudantes da EJA – Básica I, discutiram sobre os sonhos na infância, e que seus sonhos eram brincar e viver suas infâncias!

          Neste semestre compartilhamos experiências sobre as infâncias do cotidiano e do nosso passado e este, tão presente em nossas memórias - as infâncias perdidas e separadas de nossa essência, de nossos desejos.
 Como voltar ao passado acionando nossas memórias e possibilitando um agir que crie um objeto representativo do nosso passado?
 Os estudantes receberam desenhos de amigos imaginários, produzidos por crianças do Ensino Fundamental, o desafio era de transformar os desenhos em bonecos de pano.

          Esta experiência tocou os corações...

         E possibilitou compartilhar conhecimentos e saberes com as crianças. “Ler” os desenhos recebidos e transformá-los em brinquedos foi inicialmente um desafio, mas no percurso de construção, a alegria e a disposição tomou conta da turma. Quando os registros escritos se tornaram bonecos/bonecas de pano as potencialidades e habilidades foram os destaques no processo de todo trabalho e as infâncias perdidas no tempo, foram resgatadas das memórias escondidas.

Todo desenho transformado será devolvido para seus autores, juntamente com as produções que os estudantes da EJA construíram.


Com o poema de Fernando Pessoa, “Quando as crianças brincam”, pensemos nas infâncias não vividas e as que marcaram o coração!

Quando as crianças brincam

Sônia - Eja Básico I 
Quando as crianças brincam
E eu as oiço brincar,
Qualquer coisa em minha alma
Começa a se alegrar.
E toda aquela infância

Que não tive me vem,
Numa onda de alegria
Que não foi de ninguém.
Se quem fui é enigma,
E quem serei visão,
Quem sou ao menos sinta
Isto no coração.
                                                                                      Fernando Pessoa

 

Estudantes da EJA- Básica e Profª Edicleide - Junho/2019
Sônia - Eja Básico I

 
Manoel / Eja Básico II



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