O tempo passou...
Hoje continuamos a viver a
vida com nossos sonhos, conquistas e ações do cotidiano.
Mas, como voltar no tempo?
Dizendo ao presente que
precisamos dele, pois é neste contato com o hoje que construímos sonhos e
demonstramos nossa capacidade de lutar para conquistá-los.
Os
estudantes da EJA – Básica I, discutiram sobre os sonhos na infância, e que seus sonhos eram brincar e viver suas infâncias!
Neste semestre compartilhamos
experiências sobre as infâncias do cotidiano e do nosso passado e este, tão
presente em nossas memórias - as infâncias perdidas e separadas de nossa
essência, de nossos desejos.
Como voltar ao passado acionando nossas
memórias e possibilitando um agir que crie um objeto representativo do nosso
passado?
Os estudantes receberam desenhos de
amigos imaginários, produzidos por crianças do Ensino Fundamental, o desafio
era de transformar os desenhos em bonecos de pano.
Esta experiência tocou os corações...
E possibilitou compartilhar
conhecimentos e saberes com as crianças. “Ler” os desenhos recebidos e
transformá-los em brinquedos foi inicialmente um desafio, mas no percurso de
construção, a alegria e a disposição tomou conta da turma. Quando os registros
escritos se tornaram bonecos/bonecas de pano as potencialidades e habilidades
foram os destaques no processo de todo trabalho e as infâncias perdidas no tempo,
foram resgatadas das memórias escondidas.
Todo desenho transformado será
devolvido para seus autores, juntamente com as produções que os estudantes da
EJA construíram.
Com o poema de Fernando Pessoa, “Quando
as crianças brincam”, pensemos nas infâncias não vividas e as que marcaram o
coração!
Quando as crianças brincam
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Sônia - Eja Básico I |
“Quando as crianças brincam
E eu as oiço brincar,
Qualquer coisa em minha alma
Começa a se alegrar.
E toda aquela infância
Que não tive me vem,
Numa onda de alegria
Que não foi de ninguém.
Se quem fui é enigma,
E quem serei visão,
Quem sou ao menos sinta
Isto no coração.
Fernando Pessoa
Estudantes da EJA- Básica e Profª Edicleide - Junho/2019
E eu as oiço brincar,
Qualquer coisa em minha alma
Começa a se alegrar.
E toda aquela infância
Que não tive me vem,
Numa onda de alegria
Que não foi de ninguém.
Se quem fui é enigma,
E quem serei visão,
Quem sou ao menos sinta
Isto no coração.
Fernando Pessoa
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Sônia - Eja Básico I |
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