Acusamos recebimento de e-mail em resposta ao enviado para o radialista Stelio!!!
Vejam os encaminhamentos propostos.
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Renato, boa tarde!
Primeiramente, parabéns pela sua iniciativa e da EMEF. Esperamos, sinceramente, que todas as outras escolas sigam o exemplo.
Em segundo lugar, obrigada pela audiência.
Alguns pontos devem ser levantados para que possamos te auxiliar com respostas às suas colocações, que são:
- FALTA CONSCIENTIZAÇÃO - Atualmente quem tem sacolas ecológicas não as usam pra fazer compras. Em breve existirá uma lei nacional proibindo a distribuição gratuita das sacolinhas plásticas. Hoje algumas cidades já se anteciparam e proibiram que REDES VAREJISTAS distribuam a " sacolinha". Leia esta matéria que tem dados muito interessantes - http://www.vidasustentavel.com/index.php/2010/08/71-das-pessoas-entrevistadas-que-tem-nao-a-usam-na-hora-da-compra/
- NÃO DÁ PARA EXTERMINAR O PLÁSTICO DE NOSSAS VIDAS, então, você pode colocar o lixo na dobradura com jornal, juntar alguns e colocar tudo em um saco preto grande para que a coleta seja feita de forma normal. Não vai resolver o problema, já que o saco de lixo preto é mais resistente do que as sacolas plásticas e pode fazer com que o lixo orgânico demore ainda mais para se decompor. Diminui-se o volume tão somente.
- Para que houvesse uma diminuição substancial na utilização de sacolinhas plásticas, as REDES VAREJISTAS, além da venda da sacola ecológica ou do incentivo do uso de caixas de papelão, deveria distribuir sacolas que realmente não agredam a natureza. As oxibiodegradáveis ou biodegradáveis, que seriam uma alternativa, não tem comprovação científica em relação aos benefícios efetivos. Com isto , além do preço mais elevado, tanto para o consumidor final como para redes de supermercados que queiram aderir à mudança ( e que acabariam repassando tal custo para o consumidor) , são ainda polêmicas na sua utilização ( leia a matéria http://www.jornalcomunicacao.ufpr.br/node/5872 ) em relação a real ajuda que dá ao meio ambiente.
Entenda abaixo a diferença entre biodegradável e oxibiodegradável.
Primeiramente, parabéns pela sua iniciativa e da EMEF. Esperamos, sinceramente, que todas as outras escolas sigam o exemplo.
Em segundo lugar, obrigada pela audiência.
Alguns pontos devem ser levantados para que possamos te auxiliar com respostas às suas colocações, que são:
- FALTA CONSCIENTIZAÇÃO - Atualmente quem tem sacolas ecológicas não as usam pra fazer compras. Em breve existirá uma lei nacional proibindo a distribuição gratuita das sacolinhas plásticas. Hoje algumas cidades já se anteciparam e proibiram que REDES VAREJISTAS distribuam a " sacolinha". Leia esta matéria que tem dados muito interessantes - http://www.vidasustentavel.com/index.php/2010/08/71-das-pessoas-entrevistadas-que-tem-nao-a-usam-na-hora-da-compra/
- NÃO DÁ PARA EXTERMINAR O PLÁSTICO DE NOSSAS VIDAS, então, você pode colocar o lixo na dobradura com jornal, juntar alguns e colocar tudo em um saco preto grande para que a coleta seja feita de forma normal. Não vai resolver o problema, já que o saco de lixo preto é mais resistente do que as sacolas plásticas e pode fazer com que o lixo orgânico demore ainda mais para se decompor. Diminui-se o volume tão somente.
- Para que houvesse uma diminuição substancial na utilização de sacolinhas plásticas, as REDES VAREJISTAS, além da venda da sacola ecológica ou do incentivo do uso de caixas de papelão, deveria distribuir sacolas que realmente não agredam a natureza. As oxibiodegradáveis ou biodegradáveis, que seriam uma alternativa, não tem comprovação científica em relação aos benefícios efetivos. Com isto , além do preço mais elevado, tanto para o consumidor final como para redes de supermercados que queiram aderir à mudança ( e que acabariam repassando tal custo para o consumidor) , são ainda polêmicas na sua utilização ( leia a matéria http://www.jornalcomunicacao.ufpr.br/node/5872 ) em relação a real ajuda que dá ao meio ambiente.
Entenda abaixo a diferença entre biodegradável e oxibiodegradável.
Biodegradável – Os materiais biodegradáveis não podem ser considerados a solução para o problema dos plásticos. Seu uso traz uma discussão ética, já que utiliza “alimentos” como mandioca, milho, cana de açúcar etc., para fabricação de objetos descartáveis, como sacolas e poliestireno expandido (mais conhecido como isopor®). A tecnologia atual usa três quilos de açúcar para a fabricação de um quilo de plástico biodegradável. Sua decomposição ainda gera como produto final chorume e gases do efeito estufa, agravando o aquecimento global.É decomposto pela ação de organismos vivos. O uso do termo geralmente pressupõe que os resíduos da decomposição não são tóxicos nem sofrerão bioacumulação. A maior parte do lixo de origem orgânica (papéis, tecidos de algodão, couro, madeira etc.) é biodegradável, e a maioria dos plásticos atuais não. (Dicionário Brasileiro de Ciências Ambientais).
Plástico oxibiodegradável – É aquele que recebe um aditivo para acelerar seu processo de degradação, mas não se decompõe em até seis meses. Não atende as normas técnicas nacionais e internacionais sobre biodegradação. Portanto, não é biodegradável. Este plástico, apenas divide-se em milhares de pedacinhos. No fim do processo não desaparece, mas vira um pó que pode parar em rios, lagos e mares. Isso significa que nossa geração poderá beber involuntariamente plástico oxidegradável misturado à água! E mais: os fragmentos podem ser ingeridos por animais silvestres e animais de criações nas fazendas, causando sérios danos econômicos e ambientais. (Plastivida).
- Quanto a real projeção da cidade de São Paulo em relação a coleta seletiva, não temos dados para responder com consistência. Existe uma real necessidade dos governos e de implantar tal coleta, ainda mais em cidades grandes, para diminuir as enchentes e dar oportunidade aos catadores de lixo reciclável. Há uma " vontade política" que isto ocorra, mas não sabemos quando. E ainda tem que ter um comprometimento da população em engajar na reciclagem, se não nada adianta.
Espero ter ajudado. E se você descobrir dados novos, nos avise, por favor!
Att,
Mariamélia Biondi
Produtora de Conteúdo e Comunicadora do Programa " Desafios do Aquecimento Global"www.daglobal.com.br
(011) 3376-9805
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Equipe Betinho 

3 comentários:
Legal a devolutiva do radialista, embora tudo que ele tenha informado seja bem real e desanimador. O que podemos fazer é um trabalho de formiguinha... Já tem um tempo que tenho diminuido o consumo de sacolinhas, mas mesmo assim sei que não é suficiente. Mas nada de desanimar, vamos fazer nossa parte, não é???
Silvanete
Fico muito desanimada ao ler a devolutiva do radialista. Ele versa todo o tempo sobre o que já sabemos. Sem nenhuma idéia nova. Apenas blá, blá, blá de "intectual" que nunca arregaçou as mangas para fazer a diferença.
Quanto a comer e beber plástico no futuro... "Helloooooo", isso já acontece e ningém parece importar-se.
Ângela.
Talvez não seja tão ruim assim. Mesmo não podendo resolver o problema, podemos minimizar,afinal seria querer demais resolver um problema tão grande de vez, imediatamente. Acredito que podemos colaborar na diminuição do uso das sacolas e continuar procurando soluções. O que não dá é para cair no desânimo e deixar tudo pa lá com a idéia do não tem jeito. Temos que continuar procurando soluções. Parabéns pela iniciativa.
Rosi
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